quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Guerreiros indígenas

 Àwọn jagunjagun  ti ìbílẹ̀ lajú  ènìyàn  láì ọ̀làjú. 
Guerreiros indígenas civilizam povos bárbaros.











Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).

Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

Àwọn, wọn, pron. Eles, elas. Indicador de plural.                                                                                                                  Jagunjagun, s. Guerreiro, combatente.
Ti ìbílẹ̀, adj. Indígena               
Ọ̀làjú, s. Uma pessoa civilizada.
Ìlàjú, s. Civilização.
Láì ọ̀làjú, adj. Sem civilização.
Àìkọ́, ad. Inculto.
Ènìyàn, ènìà, s. Pessoa, povo, seres humanos.
Àìlàjú, adj. Não-civilizado.
Lajú, v. Abrir os olhos de alguém, ser civilizado, ser refinado.

Índios criam 'exército' contra madeireiros
06/09/2014
Fonte: FSP, Poder, p. A20


Índios criam 'exército' contra madeireiros
Líder da etnia kaapor diz que indígenas decidiram pegar em armas e agir sozinhos por não aguentarem mais pedir ajuda
Grupo que extraía madeira em reserva no MA apanhou muito e saiu quebrado, diz integrante de tribo

LUCAS REIS DE MANAUS

Os índios da etnia kaapor que agrediram e expulsaram madeireiros ilegais de suas terras há um mês, no Maranhão, dizem que não "aguentavam mais" pedir ajuda e que, por isso, resolveram agir por conta própria.

A afirmação é de Itahu Kaapor, 32, que representa os quase 2.000 kaapor da Terra Indígena Alto Turiaçu.

Segundo ele, os índios criaram um "exército de selva" com 150 integrantes e farão nova investida contra madeireiros neste mês.

"Estamos em guerra. E nós enfrentamos [os madeireiros] mesmo, porque ninguém quer nos ajudar. A gente não aceita mais isso. A Funai [Fundação Nacional do Índio] nos deixou há meses, então resolvemos agir. Estamos fazendo o que o poder público deveria fazer", disse o índio.

No início de agosto, 16 madeireiros que trabalhavam ilegalmente na terra indígena da etnia kaapor foram amarrados, agredidos e tiveram membros fraturados por 50 índios guerreiros.

Procurada para comentar o caso, a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República não respondeu.

"Eles [madeireiros] nem falavam nada, só mostravam ter medo. [Os índios] bateram muito neles, muito. Saíram quebrados, com braço e perna quebrado. Soltaram na floresta. Não sabemos se sobreviveram", disse Itahu, que diz não ter participado da ação.

O líder kaapor disse que os problemas envolvendo madeireiros aumentaram nos últimos dois anos, com ameaças, agressões e outros episódios violentos. Em janeiro deste ano, índios foram recebidos a tiros e dois se feriram.

Um processo que se arrasta desde 2008 na Justiça Federal obrigou Funai, Ibama e União a patrulhar a região para evitar o avanço da exploração ilegal de madeira --todos recorrem da decisão.

O Ibama diz que recorre porque "o Judiciário não pode pedir a criação de postos sem que exista orçamento". Diz ter feito quatro operações na área após o alerta da Procuradoria. A Funai afirma que tem fiscalizado a região. Informou ainda, sem citar a razão, que recorre da decisão judicial, e que o número de agentes é "insuficiente para atender a demanda".

BASE DE TREINAMENTO

Em fevereiro, o Ministério Público Federal no Estado alertou os órgãos sobre a iminência de conflitos na área.

"Ninguém vigia nada, e os madeireiros começaram a entrar em todo lugar. Então criamos uma aldeia que serve de base de treinamento para nossos guerreiros", afirmou Itahu, por telefone.

Desde então, começaram a traçar táticas e aprofundar o treinamento de jovens indígenas de 18 a 25 anos.

O confronto do mês passado começou, disse Itahu, quando um dos índios ouviu o barulho de máquinas e localizou a área desmatada.

Em poucas horas, armados com flechas e paus, os índios cercaram e espancaram os 16 madeireiros. Queimaram seis caminhões, quatro tratores e a madeira encontrada.

O líder ironiza o fato de não terem acionado a polícia. "Para quê? Eles levam para a cidade, soltam e no outro dia estão de volta", afirmou.

A próxima investida, diz o índio, será neste mês, para fechar as duas últimas estradas ainda usadas por madeireiros dentro da terra kaapor. 


Cardozo pede à PF que apure conflito no MA

DE BRASÍLIA

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, quer que a Polícia Federal apure os ataques de índios a madeireiros no Maranhão.

Ele também pediu um relatório à Funai (Fundação Nacional do Índio) sobre a situação na reserva Alto Turiaçu e afirmou que vai procurar a ministra Izabella Teixeira (Meio Ambiente) para tratar do caso.

O Ministério Público Federal pediu à PF, à Funai e ao Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente) que adotem medidas urgentes para fiscalizar e proteger as terras indígenas no Maranhão. A Procuradoria encaminhou ofício aos três órgãos relatando os ataques recentes.

Madeireiros que trabalhavam ilegalmente na terra indígena da etnia kaapor foram amarrados e agredidos por índios armados antes de serem expulsos da reserva Alto Turiaçu. A ação, ocorrida há cerca de um mês, foi registrada em imagens, divulgadas na quinta (4) pela agência Reuters.

Segundo a Procuradoria, os conflitos entre índios e madeireiros na região são recorrentes. A Justiça Federal já havia determinado que o governo federal mantivesse postos de fiscalização para coibir atividade ilegal de devastação em terras indígenas. 


FSP, 06/09/2014, Poder, p. A20




domingo, 28 de dezembro de 2014

Os numerais yorubás



Àwọn iye yorùbá.
Os numerais yorubás




1-Ení / ọ̀kan
2-Èjì
3-Ẹta
4-Ẹrin, 
5-Àrún
6-Ẹfà
7-Èje
8-Ẹjọ
9-Ẹsan
10-Ẹwa
11-Ọkanla
12-Ejila
13-Ẹtala
14-Ẹrinla
15-Ẹdogun
16-Ẹrindinlogun
17-Ẹtadinlogun
18-Ejindinlogun
19-Ọkandinlogun
20-Ogun
21-Ọkanlelogun
22-Ejilelogun
23-Ẹtalelogun
24-Ẹrinlelogun
25-Ẹdọgbọn
26-Ẹrindinlọgbọn
27-Ẹtadinlọgbọn
28-Ejidinlọgbọn
29-Ọkandinlọgbọn
30-Ọgbọn
31-Ọkanlelọgbọn
32-Ejilelọgbọn
33-Ẹtalelọgbọn
34-Ẹrinlelọgbọn
35-Arundinlogoji
36-Ẹrindinlogoji
37-Ẹtadinlogoji
38-Ejidinlogoji
39-Ọkandinlogoji
40-Ogoji
41-Ọkanlelogoji
42-Ejilelogoji
43-Ẹtalelogoji
44-Ẹrinlelogoji
45-Arundinladọta
46-Ẹrindinladọta
47-Ẹtadinladọta
48-Ejidinladọta
49-Ọkandinladọta
50-Adọta
51-Ọkanleladọta
52-Ejileladọta
53-Ẹtaleladọta
54-Ẹrinleladọta
55-Arundinlọgọta
56-Ẹrindinlọgọta
57-Ẹtadinlọgọta
58-Ejidinlọgọta
59-Ọkandinlọgọta
60-Ọgọta
61-Ọkanlelọgọta
62-Ejilelọgọta
63-Ẹtalelọgọta
64-Ẹrinlelọgọta
65-Arundiladọrin
70-Adọrin 
71-Ọkanleladọrin
72-Ejileladọrin
73-Ẹtaleladọrin
74-Ẹrinleladọrin
75-Arundilọgọrin
76-Ẹrindilọgọrin
77-Ẹtadilọgọrin
78-Ejidilọgọrin
79-Ọkandilọgọrin
80-Ọgọrin
81-Ọkanlelọgọrin
82-Ejilelọgọrin
83-Ẹtalelọgọrin
84-Ẹrinlelọgọrin
85-Arundiladọrun
86-Ẹrindiladọrun
87-Ẹtadiladọrun
88-Ejidiladọrun
89-Ọkandiladọrun
90-Adọrun 
91-Ọkanleladọrun
92-Ejileladọrun
93-Ẹtaleladọrun
94-Ẹrinleladọrun
95-Arundilọgọrun
96-Ẹrindilọgọrun
97-Ẹtadilọgọrun
98-Ejidilọgọrun
99-Ọkandilọgọrun
100-Ọgọrun












sábado, 27 de dezembro de 2014

Níwọ̀ngbàtí




Níwọ̀ngbàtí o bá lọ, èmi kò bìkítà ohunkóhun.
Em virtude do fato de você ir, eu não me preocupo.




Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

Níwọ̀ngbàtí, adv. contanto que, em virtude do fato de que, sob condição de que.
O, pron. Você.
, prep. pré-v. Com, em companhia de. Geralmente usada para juntar pessoas e posicionada antes do verbo.
L, v. Ir.
Èmi, mo, pron. Eu.
Kò, ò, adv. Não. Faz a negativa dos verbos regulares.
Bìkítà, v. Ser cuidadoso, caprichoso.
Ohunkóhun, s. Qualquer coisa, coisa alguma.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Advérbios em yorùbá

                    Adífábù ( Advérbio)

     O advérbio vem após a palavra modificada, com exceção do advérbio de negação e dúvida que vêm antes da palavra modificada.

     O advérbio empregado enfaticamente, a frase adverbial apresentada pela preposição FI (com), vem antes da palavra modificada. 




1- Advérbios de tempo: lóní (hoje, neste dia), láná (ontem), lọ́la (amanhã), níjẹ́ta (anteontem, antes de ontem, três dias atrás), lọ́túnla (depois de amanhã), síwájú (para frente, à frente), lẹ́hìn, lẹ́yìn (depois, depois de, após, atrás), láìpẹ́ (cedo, logo, já), pẹ́ (tarde), nísisìyí ( agora),  lọ́sán ( de tarde, durante a tarde),  lọ́sán yí, lọ́sán yìí (nesta tarde), nígbàwo ( quando), nígbàtí (quando, enquanto, no tempo que), lálẹ́ ( de noite), lóru ( de madrugada), lọ́sángangan ( ao meio dia), lọ́sẹ̀lọ́sẹ̀, lọ́sọ̀ọ̀sẹ̀: semanalmente, lọ́wọ́lọ́wọ́ (no tempo presente, recentemente, no momento atual, agorinha), nígbà-àtijọ́ (antigamente, há muito tempo).
2 - Advérbios de lugar: lẹ́hìn ( atrás), dúró  lẹ́hìn ( fique atrás), níbí ( aqui, cá), níbẹ̀ ( lá, ali), níbẹ̀náà ( ali, naquele lugar), níbẹ̀yẹn (acolá), lóde ( na rua, fora, exterior, do lado de fora, sem), lọ́hún, lọ́húnyí ( lá, ali, acolá), sókè (para cima, para o alto ), jìnnà ( longe), níbo (onde, aonde), nínú ( dentro, no interior de), níwájú ( em frente, na frente), níbòmíràn, níbòmí ( em nenhum lugar).
3 - Advérvios de modo: dáradára, dáadáa (bem, esplendidamente), pẹ̀lúpẹ̀lú (além disso, além de), pẹ̀lú (também), búburú (mal, de maneira má, de maneira errada ou insatisfatória),  kíákíá ( apressadamente, rapidamente, ativamente), nífọwọ́sọwọ́ ( com as mãos apertadas, entrelaçadas), nẹgẹ́nnẹgẹ́n (calmamente), tòye-tòye (inteligentemente, com compreensão), towótowó ( por dinheiro), tótó ( fortemente), fẹrẹgẹgẹ ( animadamente), fẹ̀ẹ̀rẹ̀ ( superficialmente, ligeiramente), níbú, níbúrùbú (lateralmente, transversalmente, através de).
4 - Advérbios de negação e afirmação: bẹ́ẹ̀ni (sim, assim é), ẹ́n (sim), dájudáju ( certamente, seguramente, evidentemente),  ẹ́n ẹ̀n ( não),  bẹ́ẹ̀kọ́ (não, asim não), ndào ( nunca, não), nhún (não), bẹ́ẹ̀kọ́ láé (nunca), àgbẹ́dọ̀ (não, nunca, jamais).
5 - Advérbios de comparação: ( muito mais), jùlọ ( o mais), ( bastante), tán ( muitíssimo, completamente).
6 - Advérbios de interrogação: báwo ni ( como), nítorí kíni ( por quê, por qual razão), níbo,ibo (onde, aonde), nígbàwo (quando), nípa tani ( acerca de quem, sobre quem), èló ( quanto), méló, mélòó (quanto, quanta).
7- Advérbios de quantidade: (muito mais), jùlọ ( mais do que, o mais), fẹ́rẹ̀,  fẹ́ẹ̀, kù díẹ̀, kù fẹ́ẹ́ fẹ́ẹ́ (quase), díẹ̀ (menos), níní (muito, excessivamente), toto ( muito).
8 - Advérbios de número: lẹ́ẹ̀kan (uma vez),  lẹ́ẹ̀méjì (duas vezes), lẹ́ẹ̀mẹ́ta (três vezes), lẹ́ẹ̀mẹ́rin ( quato vezes), níméjìméjì (duplamente, de dois em dois, dois de cada vez), lẹ́ẹ̀méje (sete vezes), lẹ́ẹ̀kọ̀ọ̀kan ( de vez em quando, uma vez em muitas).
9 - Adverbios de ordem: lẹ́ẹ̀kíní (primeiramente, primeira vez), lẹ́ẹ̀kéjì (secundariamente, segunda vez), lẹ́ẹ̀kẹ́ta ( em terceiro lugar, terceira vez), lẹ́ẹ̀kẹ́rin ( em quarto lugar).
10 - Adverbios de consequência: nítorínáà (portanto, desse modo, assim, por isso, então), nígbànáà ( então, às vezes).
11 - Advérbio de dúvida: bóyá (talvez, porventura, ou...ou).

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Anti-séptico bucal


 Oje náà ti igi ẹ̀jẹ̀-ẹranko nlá kanẹgbẹ́ ológun kan ni Egbògi ìdíwọ́ bíbàjẹ́ nkanàpaàgùn ti ẹnu.
A seiva da árvore sangue-de-dragão é anti-séptico bucal.


1 - Igi ẹ̀jẹ̀-ẹranko nlá kanẹgbẹ́ ológun kan (árvore  sangue-de-dragão)




2 - Oje náà ti igi ẹ̀jẹ̀-ẹranko nlá kanẹgbẹ́ ológun kan ( a seiva da árvore  sangue-de-dragão)




Sua resina de cor vermelho vivo chamada cinábrio, dá origem a seu nome e é extraída pela população local para tingir tecidos e também como anti-séptico bucal, além de remédio para disenteria e queimaduras.


3 - Àgbájọ erékùṣù Sokotra (Arquipélago de Socotra)

Socotorá ou Socotra (em árabe سقطرة Suqutrah) é um pequeno arquipélago formado por quatro ilhas no Oceano Índico, em frente à costa do Chifre da África (Corno de África), a 250 km a leste do cabo Guardafui e a uns 380 km a sudeste da costa do Iêmen , que administra Socotra em nome do Sultanato de Mahra e Socotra.








                                                                                  Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).

Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).


Egbògi ìdíwọ́ bíbàjẹ́ nkanàpaàgùn ti ẹnu, s. Anti-séptico bucal.
ranko nlá kangbẹ́ ológun kan, s. Dragão.
Igi ẹ̀jẹ̀-ẹranko nlá kanẹgbẹ́ ológun kan, s. Árvore sangue-de-dragão.
Oje, oje igi, s. Seiva de uma planta.
Ojera igi, s. Seiva, látex.
Ojera ìkùn, s. Suco gástrico.
Ti, prep. De (indicando posse).
Ni, v. Ser, é.
Náà, art. O, a, os, as.
Àgbájọ erékùṣù, s Arquipélago.