quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Ìdánwò mẹ́ta (ọdún kíní)

NOME                                                N°          SÉRIE



                   PROVA DE FILOSOFIA


1.  Nietzsche identificou os deuses gregos Apolo e Dionísio, respectivamente, como

a) Complexidade e ingenuidade: extremos de um mesmo segmento moral, no qual se inserem as paixões humanas.

b) Movimento e niilismo: polos de tensão na existência humana.

c) Alteridade e virtu: expressões dinâmicas de intervenção e subversão de toda moral humana.

d) Razão e desordem: dimensões complementares da realidade.

e) Amor e Paixão: sentimentos intensos da vida humana.


2.  Em estado de natureza, os indivíduos vivem isolados e em luta permanente, vigorando a guerra de todos contra todos ou "o homem lobo do homem". Nesse estado, reina o medo e, principalmente, o grande medo: o da morte violenta. Para se protegerem uns dos outros, os humanos inventaram as armas e cercaram as terras que ocupavam. Essas duas atitudes são inúteis, pois sempre haverá alguém mais forte que vencerá o mais fraco e ocupará as terras cercadas. A vida não tem garantias; a posse não tem reconhecimento e, portanto, não existe; a única lei é a força do mais forte, que pode tudo quanto tenha força para conquistar e conservar.
(Chauí, Marilena. Convite à Filosofia. Editora Ática, 2001)
O trecho representa o pensamento do filósofo
(A) Rousseau.
(B) Hobbes.
(C) Hegel.
(D) Locke.
(E) Marx.

3. Qual das frases a seguir apresenta um exemplo de alteridade?
a) Não há nada naquele país que me interesse.
b) Não gosto de pessoas roqueiras.
c) Eu aprendi, com nossas diferenças, quanto tenho de crescer.
d) Pessoas tatuadas são assustadoras.
e) Homem não chora.

4) A democracia ateniense antiga (dos séculos V e IV a. C.) possui algumas características que a torna diferente das democracias modernas, ainda que estas se inspirem nela para se constituírem. São características da democracia ateniense, referentes ao período acima relacionado, as seguintes assertivas:

I. Na democracia ateniense, nem todos são cidadãos. Mulheres, criança, escravos e estrangeiros são excluídos da cidadania.

II. É uma democracia representativa, como as modernas. Um cidadão? Mais sábio? É escolhido para representar o povo, garantindo, portanto, o poder de um sobre os outros.

III. É uma democracia direta ou participativa, e não uma democracia representativa, como as modernas. Na democracia ateniense, os cidadãos participam diretamente das discussões e da tomada de decisões, pelo voto.

IV. A democracia ateniense não exclui da política a ideia de competência ou de tecnocracia: em política uns são mais sábios e competentes que outros (os cidadãos comuns), aqueles devendo exercer o poder sobres estes.

Assinale a alternativa correta.
a) As assertivas III e IV são corretas.
b) As assertivas II, III e IV estão corretas.
c) As assertivas I, II e IV são corretas.
d) Apenas a assertiva I está correta.
e) As assertivas I e III são corretas.
5. Para que não haja abuso, é preciso organizar as coisas de maneira que o poder seja contido pelo poder. Tudo estaria perdido se o mesmo homem ou o mesmo corpo dos principais, ou dos nobres, ou do povo, exercesse esses três poderes: o de fazer leis, o de executar as resoluções públicas e o de julgar os crimes ou as divergências dos indivíduos. Assim, criam-se os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, atuando de forma independente para a efetivação da liberdade, sendo que esta não existe se uma mesma pessoa ou grupo exercer os referidos poderes concomitantemente.                                  MONTESQUIEU, B. Do Espírito das Leis. São Paulo: Abril Cultural, 1979 (adaptado).
A divisão e a independência entre os poderes são condições necessárias para que possa haver liberdade. Isso pode ocorrer apenas sob um modelo político em que haja
A) exercício de tutela sobre atividades jurídicas e políticas.
B) consagração do poder político pela autoridade religiosa.
C) concentração do poder nas mãos de elites técnico-científicas.
D) estabelecimento de limites aos atores públicos e às instituições do governo.
E) reunião das funções de legislar, julgar e executar nas mãos de um governo eleito.


Àwọn ìdáhùn: 1(kẹ́rin)
                       2 (kéjì)
                       3 (kẹ́ta)
                       4 (kárún)
                       5 (kẹ́rin)