segunda-feira, 1 de maio de 2017

Um experimento socialista

Ìdánwò sósíálístì kan.
Um experimento socialista.



Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).  

Ìdánwò, s. Tentativa, experiência, exame.
Sósíálístì, adj. Socialista.
Kan, num. e art. Um, uma.


Um professor de economia na universidade Texas Tech disse que ele nunca reprovou um só aluno antes, mas tinha, uma vez, reprovado uma classe inteira.

Esta classe em particular tinha insistido que o socialismo realmente funcionava: ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e 'justo'.

O professor então disse, "Ok, vamos fazer um experimento socialista nesta classe. Ao invés de dinheiro, usaremos suas notas nas provas." Todas as notas seriam concedidas com base na média da classe, e portanto seriam 'justas'.  Isso quis dizer que todos receberiam as mesmas notas, o que significou que ninguém seria reprovado. Isso também quis dizer, claro, que ninguém receberia um "A"...

Depois que a média das primeiras provas foram tiradas, todos receberam "B". Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado.

Quando a segunda prova foi aplicada, os preguiçosos estudaram ainda menos - eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma. Aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que eles também se aproveitariam do trem da alegria das notas. Portanto, agindo contra suas tendências, eles copiaram os hábitos dos preguiçosos. Como um resultado, a segunda média das provas foi "D".  Ninguém gostou.

Depois da terceira prova, a média geral foi um "F". As notas não voltaram a patamares mais altos mas as desavenças entre os alunos, buscas por culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela classe. A busca por 'justiça' dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer parte daquela turma. No final das contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar o resto da sala. Portanto, todos os alunos repetiram o ano... Para sua total surpresa.

O professor explicou que o experimento socialista tinha falhado porque ele foi baseado no menor esforço possível da parte de seus participantes.

Preguiça e mágoas foi seu resultado. Sempre haveria fracasso na situação a partir da qual o experimento tinha começado. "Quando a recompensa é grande", ele disse, "o esforço pelo sucesso é grande, pelo menos para alguns de nós.

Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros sem seu consentimento para dar a outros que não batalharam por elas, então o fracasso é inevitável."

"É impossível levar o pobre à prosperidade através de legislações que punem os ricos pela prosperidade. Cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa deve trabalhar sem receber. O governo não pode dar para alguém aquilo que não tira de outro alguém. Quando metade da população entende a idéia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação.

É impossível multiplicar riqueza dividindo-a."



Adrian Rogers, (1931-2005)

Agroterrorismo no Brasil

Iṣẹ́ àgbẹ̀-òwò-iṣedánilóró (agroterrorismo)


Iṣẹ́ àgbẹ̀-òwò ni ìpakúpa ti ìbílẹ̀, iṣẹ́ àgbẹ̀-òwò ni oúnjẹ pẹ̀lú májèlé, iṣẹ́ àgbẹ̀-òwò ni ìparun àdánidá, iṣẹ́ àgbẹ̀-òwò ni ohun gbogbo (ikú, jẹjẹrẹ àti àìní).

Agro é genocídio indígena, agro é alimento envenenado, agro é destruição da natureza, agro é tudo (morte, câncer e pobreza).


1. Òfin aṣòdì sí iṣedánilóró (13.260/2016)
Lei antiterrorismo (13.260/2016)

Art. 2o  O terrorismo consiste na prática por um ou mais indivíduos dos atos previstos neste artigo, por razões de xenofobia, discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia e religião, quando cometidos com a finalidade de provocar terror social ou generalizado, expondo a perigo pessoa, patrimônio, a paz pública ou a incolumidade pública.

§ 1o  São atos de terrorismo:

I - usar ou ameaçar usar, transportar, guardar, portar ou trazer consigo explosivos, gases tóxicos, venenos, conteúdos biológicos, químicos, nucleares ou outros meios capazes de causar danos ou promover destruição em massa;

IV - sabotar o funcionamento ou apoderar-se, com violência, grave ameaça a pessoa ou servindo-se de mecanismos cibernéticos, do controle total ou parcial, ainda que de modo temporário, de meio de comunicação ou de transporte, de portos, aeroportos, estações ferroviárias ou rodoviárias, hospitais, casas de saúde, escolas, estádios esportivos, instalações públicas ou locais onde funcionem serviços públicos essenciais, instalações de geração ou transmissão de energia, instalações militares, instalações de exploração, refino e processamento de petróleo e gás e instituições bancárias e sua rede de atendimento;

V - atentar contra a vida ou a integridade física de pessoa:

Pena - reclusão, de doze a trinta anos, além das sanções correspondentes à ameaça ou à violência.

§ 2o  O disposto neste artigo não se aplica à conduta individual ou coletiva de pessoas em manifestações políticas, movimentos sociais, sindicais, religiosos, de classe ou de categoria profissional, direcionados por propósitos sociais ou reivindicatórios, visando a contestar, criticar, protestar ou apoiar, com o objetivo de defender direitos, garantias e liberdades constitucionais, sem prejuízo da tipificação penal contida em lei.

2. Àwọn ìṣẹ̀lẹ̀ ìdánilóró ní'lẹ̀ Bràsíl.
Atentados terroristas no Brasil.

No Brasil, atentados terroristas são promovidos pelo agronegócio  e policiais militares. Os terroristas do agronegócio realizam atentados contra indígenas, quilombolas e sem terras; enquanto que policiais executam jovens negros nas periferias do Brasil. Tanto o agroterrorismo como o extermínio de jovens negros pela polícia militar têm apoio do governo federal e da justiça brasileira. Por isso, a lei do antiterrorismo é ineficaz e nenhum terrorista brasileiro é preso.

2. 1. Massacre contra o povo gamela.



     Depois de uma madrugada de tensão pelo receio de novos atos de violência contra as aldeias Gamela, além da angústia sobre o estado de saúde dos feridos no ataque deste domingo, 30, contra a retomada dos indígenas no Povoado das Bahias, município de Viana (MA), informações consolidadas dão conta do massacre envolvendo até mesmo a amputação de membros do corpo de dois indígenas: cinco baleados, sendo que dois tiveram também as mãos decepadas, e chega a 13 o número de feridos a golpes de facão e pauladas. Não há, até o momento, a confirmação de mortes. Pela manhã, dois Gamela receberam alta do Hospital Socorrão 2, na capital São Luís.

Leia mais: https://goo.gl/Q0VJLQ

Fonte: Conselho Indigenista Missionário - Cimi




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Ribs

1 de maio às 21:41 · 

Ataque a indígenas deixa vítimas com mãos decepadas no Maranhão. Dezenas de fazendeiros e seus jagunços atacaram a etnia Gamela. O deputado ALUÍSIO GUIMARÃES MENDES da bancada da bala foi apontado como responsável por incitar o massacre. As lideranças do Povo Gamela já vinham denunciando os planos de fazendeiros para matar lideranças de seu povo. No entanto, mais uma vez as autoridades competentes se omitiram diante das graves violações praticadas contra os povos indígenas seja por agentes estatais, seja por entes privados com o aval do Estado.


Fonte: https://www.facebook.com/matheusribsoficial/photos/a.234425240049820.1073741827.234420740050270/792619534230385/?type=3&theater





2. 2. Uma semana após chacina em Colniza (MT), nenhum suspeito foi preso







No dia 19 de abril um grupo de homens encapuzados invadiu os barracos das vítimas e atiraram contra os trabalhadores. Aproximadamente 100 famílias moram nessa área. Eles foram torturados e mortos em um suposto conflito por terra, segundo a polícia. Três delegados e mais de 10 investigadores, além de peritos e policiais militares, atuam no trabalho de identificação dos autores do crime.


2.3. Chacina com 12 mortos no Cabula foi planejada por PMs como vingança.



Imagem relacionada

    Há um ano, em 6 de fevereiro de 2015, policiais militares das Rondas Especiais da Bahia (Rondesp) cercaram 18 jovens negros na Vila Moisés, bairro do Cabula, em Salvador (BA), e os fizeram correr para um campo de futebol. Lá, escondidos entre a mata, outros PMs, que segundo denúncia do Ministério Público desligaram o GPS da viatura para evitar o registro de localização, aguardavam os meninos. Encurralados pelos militares, pelo menos 12 deles foram executados sumariamente. Seis conseguiram escapar, fingindo-se de mortos. Naquela madrugada, os militares dispararam 500 tiros, quase 100 deles atingiram os corpos negros, conforme informações dos laudos.

Entidades e pessoas que apoiam genocídio e atentados terroristas contra indígenas, negros e sem terras.

Àwọn ààrẹ, s. Presidentes.
Igbákejì Ààrẹ, s. Vice-presidente.
Ilé-ẹjọ́ Gígajùlọ, s. Supremo Tribunal Federal (STF).
Aṣàkóso ìdájọ́, s. Ministro da Justiça.
Àwọn onídàájọ́, s. Juízes.
Ìbùjókó aṣòfin ti olóko ní Kọ́ngrésì Onítọmọorílẹ̀-èdè (Ilé Aṣòfin Àgbà àti Ilé Aṣòfin Kéreré), s.  Bancada ruralista no congresso nacional (Senado e Câmara dos Deputados).
Àwọn amúnisìn tipátipá, s. Totalitários (facistas, nazistas, neonazistas, hitleristas). 
Ẹgbẹ́ ọmọ-ogun ti oko aṣòdì sí ọmọ-ìbílẹ̀, s. Milícia rural anti-indígena.
Ọlọ́pàá, s. Polícia.
Àwọn ológun, s. Militares.
Ọ̀dáràn, apànìà, apani, s. Criminoso, assassino, malfeitor, culpado, matador.
Iṣẹ́ àgbẹ̀-òwò, s. Agronegócio.
Olóko, s. Ruralista, fazendeiro, latifundiário.
Àwọn bálẹ̀, s. Prefeitos.
Àwọn aṣòfin ìlú, s. Vereadores.
Àwọn gómìnà, s. Governadores.



Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).  

Ìṣẹ̀lẹ̀ ìdánilóró, s. Atentado terrorista.
Iedánilóró, s. Terrorismo.
Iṣẹ́ àgbẹ̀-òwò iṣedánilóró, s. Agroterrorismo.
Iṣẹ́ àgbẹ̀, oko-ríro, s. Agricultura, agro, terreno cultivado.
Oko, s. Orixá da agricultura. Fazenda, roça, plantação.
Iṣẹ́ àgbẹ̀-òwò, s. Agronegócio, agribusiness (em inglês) É toda a relação comercial e industrial envolvendo a cadeia produtiva agrícola ou pecuária.
Tẹknọ́lọ́jì, s. Tecnologia, tech.
Olókìkí, s. Pessoa famosa, notoriedade, pop star, celebridade.
Ará, s. Parente, habitante de um lugar, um conhecido, irmandade.
Lókìkí, adj. Popular, famoso, notório, pop.
Gbájúmọ̀, s. Cavalheiro, pessoa conceituada, pessoa famosa, celebridade.
Agbéjáde, s. Estouro.
Ohun gbogbo, gbogbo nǹkan, pron. indef. Tudo. 
Gbogbo, adj. Todo, toda, todos, todas.
Olúkúlùkù, adj. Todo, todos.
Àṣeparí, s. Conclusão, término, totalidade.
Òkodoro, òkokoro, s. Término, conclusão, o fim.
Ìpakúpa, s. Genocídio, holocausto.
Ti ìbílẹ̀, ti ilẹ̀, ti ìlú, ti ọmọ-ìbílẹ̀, adj. Indígena, aborígene.
Ọmọ-ìbílẹ̀,  ẹ̀yà abínibí, onílẹ̀, ìbílẹ̀, s. Índio, nativo, aborígine, indígena.
Ní májèlé, pẹ̀lú májèléadj. Envenenado.
Oúnjẹ, s. Comida, alimento.
Ìparun, s. Aniquilação, destruição completa.
Ìparẹ́, s. Esvanecimento, apagamento.
Àdánidá, s. Natureza.
Ikú, s. Morte.  
Jẹjẹrẹ, s. Câncer, cancro, tumor maligno.
Àti, conj. E. Usada entre dois nomes, mas não liga verbos. 
Àìní, s. Pobreza.
Àntí, pref. Anti, contra, em oposição a. 
Mọ́, prep. Contra.
Ọ̀kánkán, prep. Contra, em oposição, em frente a. 
, prep. Contra, para, com, em, junto de.
Àntí, pref. Contra.
Aṣòdì, òṣòdì, s. Adversário, oponente.
Lòdì, adj. Contrário, adverso.
Lòdì sí, prep. Contra.
, prep. Para, em direção a. Indica movimento direcional.

Òfin, s. Lei.
, prep. No, na, em. Usada para indicar o lugar em que alguma coisa está. Indica uma posição estática.
lIẹ̀, s. Terra, solo, chão.
Ilẹ̀ Bràsíl, Bràsíl, s. Brasil, Pindorama.