segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Racismo

Ilé èrò ti olúìlú Páùlù mimọ́ díwọ́ onímọ̀sáyẹ́nsì dúdú Ọmọorílẹ̀-èdè Amẹ́ríkà.
Hotel de São Paulo barra cientista negro americano.

Àkójọ́pọ̀ Itumọ̀ (Glossário).
Ìwé gbédègbéyọ̀  (Vocabulário).

Sáyẹ́nsì, ìmọ̀ ìjìnlẹ̀ = ciência.
Onímọ̀sáyẹ́nsì, aṣesáyẹ́nsì =  cientista.
Dúdú = negro, preto.
Àwọn Ìpínlẹ̀ Aṣọ̀kan Amẹ́ríkà, Àwọn Ìpínlẹ̀ Aṣọ̀kan, Amẹ́ríkà = Estados Unidos da América.
Ọmọorílẹ̀-èdè Amẹ́ríkà = americano.
Ọmọ Áfríkà Amẹ́ríkà = afro-americano
Apokoẹrúrẹ́ = abolicionista.
Ni = ser, é.
= em, no, na.
Ìdílọ́nà = obstáculo, impedimento, caminhos fechados.
Ìdílọ́wọ́ = obstáculo, interrupção, ter uma dificuldade.
Ìdínà = obstáculo, barricada, barreira.
Ìsagbáradì = barricada.
Agbàrà = barricada, cerca de madeira, fortificação.
Agbára = força, poder, autoridade.
Ààlà = limite entre terras, fronteira, barreira.
Ìdíwọ́ = contratempo, impedimento.
Díwọ́ = impedir, interromper, bloquear.
Ti yọkúrò = excluído.
Yọkúrò = tirar de, deduzir, aliviar.
Tìkúrò = repelir, afastar.
Dálẹ́kun = proibir, restringir, verificar.
Àìgbojúfún = veto, proibição.
Hotẹẹli, ilé èrò = hotel.
Olúìlú, s. Capital.
Pọ́ọ̀lù mimọ́, Páùlù mimọ́, s. São Paulo.
Pọ́ọ̀lù, Páùlù, s. Paulo.
Mímọ́, adj. Limpo, puro, íntegro, sagrado.
Ti, prep. De (indicando posse). Quando usado entre dois substantivos, usualmente é omitido. Ilé ti bàbá mi = ilé bàbá mi ( A casa do meu pai).


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Professor titular da Universidade de Columbia, em Nova York (EUA), Carl Hart, foi barrado na quinta-feira, 27, na entrada do hotel Tivoli Mofarrej, nos Jardins, em São Paulo; ele foi convidado pelo Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (IBCCrim) para falar sobre como a guerra às drogas tem sido usada para atingir certos grupos sociais mais vulneráveis, entre eles, jovens pobres e negros, em lugares como o Brasil e os EUA; resolvido o imbróglio, Hart, que pesquisa drogas há 20 anos, disse que "a guerra às drogas tem sido usada para marginalizar os pobres"


29 DE AGOSTO DE 2015 ÀS 09:49



SP 247 - Convidado pelo Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (IBCCrim) para falar sobre como a guerra às drogas tem sido usada para atingir certos grupos sociais mais vulneráveis, entre eles, jovens pobres e negros, em lugares como o Brasil e os EUA, o professor titular da Universidade de Columbia, em Nova York (EUA), Carl Hart, foi barrado na quinta-feira, 27, na entrada do hotel Tivoli Mofarrej, nos Jardins, em São Paulo. 


Resolvido o imbróglio, Hart percebeu que era o único negro no auditório no qual falou para advogados criminalistas e juízes. "Vocês deveriam ter vergonha disso", disse ele à plateia. Em entrevista à Folha, Hart, que pesquisa drogas há 20 anos, disse que sua percepção sobre o assunto mudou drasticamente quando começou a "olhar para quem estava preso por crimes ligados às drogas nos EUA".


"Apesar de os negros serem menos da metade dos usuários de drogas nos EUA, eles compõem muito mais da metade dos presos por causa de drogas. Um em cada três jovens negros americanos serão presos pelo menos uma vez na vida por causa das leis de drogas", explicou. "Ou seja, a guerra às drogas tem sido usada para marginalizar os pobres."


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